O que é Economia Circular?


Abrange também o design e o uso de materiais reciclados.


Essa é a filosofia da ELC - defender a economia circular e sustentável.
A economia circular é um conceito baseado na inteligência da natureza, opondo-se ao processo produtivo linear que com seus conceitos ‘extrair, transformar, descartar’ está alcançando seus limites físicos. No processo circular os resíduos são insumos para a produção de novos produtos.
A economia circular apresenta uma modificação em toda a maneira de consumir, desde o visual dos produtos até nossa ligação com as matérias-primas e resíduos
A Economia Circular é a essência que repensa os costumes econômicos que almeja manter produtos, componentes e materiais em circulação tirando proveito do máximo de valor e utilidade entre etapas técnicas e biológicas.
Para enxergarmos melhor a proposta da Economia Circular, basta perceber que ela se influência nos conceitos cíclicos da natureza onde todos os materiais como plantas, água ou alimentos são completamente reaproveitados pelo meio ambiente. No meio ambiente, restos de frutas consumidas por animais se decompõem e viram adubo para plantas. Esse conceito também é chamado de “cradle to cradle” (do berço ao berço), onde não existe a ideia de resíduo, e tudo é continuamente nutriente para um novo ciclo.
O que é resíduo? O que é reciclagem?
Resíduo
Resíduo é qualquer coisa para a qual o gerador ou detentor não tem mais uso e que é descartado ou é liberado para o meio ambiente.
Reciclagem
Reprocessamento de um material usado em um novo produto, excluindo a recuperação de energia e o uso do produto como combustível.
Todo material para o qual não temos um processo de reciclagem acaba se tornando um resíduo.
A Economia Circular
Definição
O conceito da Economia Circular vai além da concepção dos três “R”s – reduzir, reutilizar e reciclar, isso porque ela junta, pelo menos na teoria, o modelo sustentável com o movimento tecnológico e comercial do mundo atual.
É um sistema regenerativo em que entrada de recursos e resíduos, emissão e vazamento de energia são minimizados diminuindo a velocidade, fechando e estreitando ciclos de material e energia.
O projeto de economia circular inclui também a criação de sistemas de reparo, reuso e remanufatura, além de uma reciclagem efetiva, em que matérias-primas mantém ou mesmo aumentam seu valor.
Os diferentes ciclos de reciclagem
Ciclo fechado
Caracterizam-se pelo retorno de um determinado produto, sendo que do mesmo é extraído o material constituinte de forma seletiva para a fabricação de outro produto similar ao original.
Ciclo aberto
Tem como principal característica o retorno de materiais como metais, plásticos, vidros, papéis, embalagens e outros à cadeia de produção na forma de matéria-prima.
Subciclagem
É o processo de recuperação de um material para reuso em um produto com menor valor, ou seja, a integridade do material é de certa forma comprometida com o processo de recuperação.
Marcos para a economia circular

Produtos com aditivo biodegradável enzimático
Essa linha de produtos recebe um aditivo no plástico convencional como é feito no oxibiodegradável. Esse aditivo, porém não contém metais pesados e sim uma mistura de óleos vegetais e outros compostos orgânicos que são metabolizáveis por microrganismos.
As espécies contidas no aditivo irão se ligar à matriz do plástico possibilitando sua degradação pelas enzimas desses mesmos microrganismos. Essa abordagem possibilita com que o plástico aditivado enzimaticamente possa ser degradado mesmo na ausência de luz e água, condições comumente encontradas no interior de aterros sanitários.
A velocidade de degradação dos produtos aditivados enzimaticamente é um pouco mais lenta do que os outros métodos, porém o produto com esse aditivo é o menos ecotóxico que se pode encontrar entre os plásticos convencionais aditivados.
A ELC é habilitada na tecnologia de aditivação enzimática através da empresa Bio-Tec (EUA)
Os produtos aditivados enzimaticamente são testados pelas normas ASTM D5208 a ASTM 5511.
Laudos Bio-Tec
Produtos com aditivo oxibiodegradável
Consiste em produto de plástico comum que recebe um aditivo especial de metais como cobalto, manganês ou ferro em quantidades muito pequenas.
Esse aditivo possibilita iniciar uma decomposição acelerada do plástico após ativação por luz solar e de água da chuva. O plástico desta forma, que originalmente demoraria 400 anos para degradar no meio ambiente, passa a se decompor em 3 a 10 anos. A degradação se realiza em duas etapas: a primeira oxidativa, também chamada de clivagem que é mais física onde a estrutura principal do plástico é quebrada e outra biodegradativa e mais lenta, que é feita por microrganismos.
A exposição inicial é a luz e a água é essencial. Desta forma o descarte deste resíduo em aterros sanitários ou ambiente marinho não é recomendado.
O percentual de aditivo pode ser ajustado de velocidade de degradação ocorre entre 3 a 10 anos. A ELC costuma trabalhar com 7 anos de prazo de degradação.
O aditivo do plástico biodegradável pode agora ser detectado por equipamentos especiais o que garante a qualidade do produto para o cliente, além disso o fabricante faz uma auditoria na cadeia de recebimento junto aos seus clientes de modo que não haja discrepâncias na adição do aditivo, evitando as fraudes.
Se coletado adequadamente o plástico aditivado oxibiodegradável tem possibilidades de ser reciclado devendo receber mais aditivo para que sua capacidade de degradação permaneça preservada.
A ELC é homologada na tecnologia oxibiodegradável pelas empresas Symphony d2w ( Inglaterra) e Willow Ridge. (EUA)
Ressaltamos também que o produto intermediário da degradação do plástico oxibiodegradável é o plástico micropartículado que pode ser absorvido pela vida marinha e portanto não é recomendável o descarte deste produto no mar.
Os produtos aditivados oxibiodegradáveis atendem às normas ASTM 6954 e BS 8472