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A ELC se destaca como uma empresa de inovação, nos mercados de Dispositivos Indicadores de Violação (DIVs) - lacres de segurança, envelopes de segurança, malotes de segurança. Ela comercializou o primeiro lacre de segurança em 1967 e desde então sua capacidade inventiva e tecnologia de ponta, atestadas por patentes e prêmios internacionais, fizeram da ELC uma referência mundial em DIVs (Lacres, Envelopes e Malotes). Dentre as principais aplicações de seus produtos, destacam-se a lacração de medidores de energia, placas de veículos, taxímetros, armamentos nucleares e convencionais, bem como o transporte de documentos e valores através de lacres, envelopes e malotes.

IV – A fase de pós-selagem

4.1 – Expedição e Recebimento

4.1.1 – Cuidados na Expedição do Objeto Lacrado

Anotar o número do lacre
A simples selagem não basta: é preciso anotar o número do lacre no documento ( sem emenda ou rasura) para formar o elo Lacre/Lacrador/Documento
Com essa anotação o lacre não poderá ser trocado fraudulentamente sem ser detectado e responsabilidades poderão ser apuradas. Alguns modelos de lacres da ELC vêm acompanhados de “software” para controle da distribuição e aplicação dos lacres.

Muitos fornecedores fazem acompanhar os pacotes de lacres por folhetos explicativos de “Como Usar”. Em resumo, as instruções indicam o seguinte:

image019 Dicas Sobre Lacres

4.1 – Expedição e Recebimento - Item 4.1.2

4.1.2 – Cuidados na Recebimento do Objeto Selado

image020 Dicas Sobre Lacres

4.2 – Violações e Perícia - Item 4.2.1

4.2.1 – Perícia

  • No caso de violação do objeto selado, o lacre é Prova Material do Crime.
  • A inspeção deve ser realizada por equipe treinada no manejo e características do lacre.
  • O lacre deve ser guardado até o final das investigações.
  • A ELC como fabricante de lacres emite Laudos Periciais com valor jurídico, tal como já experimentando por diversas transportadoras de carga.

Apresentamos a seguir a Norma da ASTM F 1158-88 referente a Inspeção e Violação.

4.2 – Violações e Perícia - Item 4.2.2

4.2.2 – Tipos de Violação

As violações a um lacre de segurança podem ser:

  • Aparentes – quando os vestígios deixados pelo fraudador são visíveis.
  • Não-aparentes – quando a violação é feita no interior do lacre, sem deixar sinais externos.

Note-se que nos lacres translúcidos fabricados em policarbonato as violações internas são facilmente visualizadas, podendo ser assim consideradas como violações aparentes.

É preciso entender que abrir um lacre não significa nada. Pode-se arrombar o lacre e, às vezes, tornar a fechá-lo, aparentemente em bom estado. Mas os vestígios sempre estão lá.

Na realidade, jamais existirá um lacre que não possa ser aberto e depois aparentemente fechado, pois um lacre jamais será uma minibomba que se autodestrói quando violada.

image021 Dicas Sobre Lacres

4.2 – Violações e Perícia - Item 4.2.3

4.2.3 – Violações e níveis de segurança

No lacre em polipropileno, as violações no interior da cápsula exigirão que a pessoa encarregada da inspeção abra o lacre com auxílio de um estilete.

No caso do lacre translúcido em policarbonato, a inspeção é feita muito mais facilmente, sem necessidade de abri-lo. O fraudador naturalmente sabe disso e não se arriscará a manusear o lacre que, não só mostra o seu mecanismo de travamento, como ademais se fragmenta, como se fosse vidro, se acaso sofrer tentativa de violação.

Por isso mesmo, é forçoso admitir que os lacres em policarbonato são colocados em um nível de segurança acima dos lacres em polipropileno.

Por outro lado, é preciso relativizar o que acabamos de afirmar, no sentido de que o nível de segurança depende, em última análise, da aplicação a ser realizada. No transporte de malotes com dinheiro, por exemplo, não poderá haver situações dúbias, por isso o lacre utilizado será de máxima segurança.

4.2 – Violações e Perícia - Item 4.2.4

4.2.4 – Violações Aparentes

image022 Dicas Sobre Lacres

4.2 – Violações e Perícia - Item 4.2.5

4.2.5 – Violações Não Aparentes em Lacres de polipropileno

image024 Dicas Sobre Lacres

III – Da escolha do Lacre à sua aplicação

3.1 - Aspectos econômicos: preço, custo - benefício e nível de segurança

A enorme variedade de Lacres de Segurança existente no mercado é de molde a confundir o usuário ainda não iniciado nas particularidades desse tipo de produto.

Primeiro, é preciso analisar bem aquilo que deve ser selado e o grau de sua importância para a empresa, a fim de decidir qual o nível de segurança desejado e, enfim, o tipo de lacre apropriado.

Muita gente escolhe um lacre pelo seu preço unitário - muitas vezes o fator menos importante.

O essencial será a relação custo - benefício e o nível de segurança pretendido.

O conteúdo de um caminhão de carga, a mala de um passageiro de avião, são itens que poderão gerar prejuízos incalculáveis, se estiverem fechados com um lacre cuja abertura sem deixar vestígio seja possível com emprego de recursos primários.

Assim, um lacre que possa ser aberto com água fervente e de novo fechado sem ter deixado vestígio não deveria ser colocado à frente de um compartimento de valor, não importando saber se seu preço é diminuto.

3.1 - Aspectos econômicos: preço, custo - benefício e nível de segurança - Item 3.1.1

3.1.1 - Relação custo - benefício inicial

Esta relação irá variar de caso a caso. Suponhamos que as perdas a controlar foram estimadas em R$ 200.000 por ano. Neste caso, não compensa comprar um lacre que implica introduzir todo um sistema informatizado, com seus equipamentos e técnicos, a um preço de R$ 500.000 anuais (custo C ). O custo C nunca poderá superar o benefício B. Claro está, neste exemplo, se não compensa introduzir um controle informatizado, o nível de segurança obtido será necessariamente menor.
Em outras palavras, o valor presumido de minhas possíveis perdas irá ditar o custo que eu posso pagar por um sistema de selagem e, ainda, o nível de segurança a que eu posso aspirar. Se o usuário não tiver consciência dessa relação não terá clareza na escolha do tipo de lacre que deverá adquirir.
Se quisermos dar expressão matemática aos fatores mencionados, teríamos as seguintes fórmulas, onde:

NS = Nível de Segurança; P= Perdas ; DMP = Disposição Máxima a Pagar:
NS = f ( P ) ,
(+)
significando que o Nível de Segurança depende, ou é função (f) das Perdas; o sinal (+) indica que, quanto maior o montante estimado de Perdas, maior o Nível de Segurança requerido.

DMP= f ( NS ) ,
(+)
ou seja, minha Disposição Máxima a Pagar depende, ou é função (f) do Nível de Segurança pretendido; quanto maior o Nível de Segurança pretendido, maior a minha Disposição Máxima a Pagar
DMP = Preço ,
minha DMP tem de ser maior ou igual ao Preço a pagar, ou seja, o Preço não irá superar minha DMP.

3.1 - Aspectos econômicos: preço, custo - benefício e nível de segurança - Item 3.1.2

3.1.2 - Manutenção da relação custo – benefício

Quando as perdas são muito grandes a razão custo – benefício inicial vem a ser alterada em função da eliminação das perdas pela implantação de um sistema de selagem eficiente.

Assim faz-se necessário o acompanhamento do custo inicial que implica, além do investimento em um sistema de selagem, somar as grandes perdas sem o sistema de selagem.

A implementação do sistema de selagem passa a diminuir as perdas e nem por isto deve significar a diminuição do custo gasto neste sistema de selagem, pois sem ele as perdas passariam a aumentar.

Por isso, para se comprovar perante os dirigentes da empresa a manutenção do sistema de selagem eficiente é imprescindível o registro do ganho ao longo do tempo, desde o início do programa.

3.1 - Aspectos econômicos: preço, custo - benefício e nível de segurança - Item 3.1.3

3.1.3 - Custos Intangíveis

Outras vezes a formulação dos custos de perdas envolve cálculos muito complexos já que são em muitos casos, INTANGÍVEIS.

Para se citar um exemplo, muitas empresas ou marcas têm valores imensamente maiores que o faturamento gerado por produtos ou serviços relacionados àquela marca.

O SEDEX por exemplo é uma marca dos Correios muito conhecida em face da excelência deste serviço de entrega expressa que se baseia principalmente na segurança da rastreabilidade e garantia de entrega no prazo definido.

O desvio de uma encomenda Sedex pode significar a perda de credibilidade e prejuízos imensuráveis à marca.

Outro exemplo é a credibilidade que uma empresa concessionária de energia tem junto à sua clientela.

Se as perdas dessa concessionária chegarem a um valor alto, as autoridades que escolhem as concessionárias poderão vir a ser sensíveis à preferencia dos consumidores por uma empresa onde o controle das perdas seja maior e as tarifas cobradas, consequentemente, menores.

Que dizer da credibilidade a ser exigida a um laboratório de pesquisas ou diagnósticos médicos? Em abril de 2005 a falta de segurança na guarda e caracterização de lotes de material pesquisado levou um laboratório norte-americano a expedir frascos com o vírus letal da gripe asiática a quatro mil laboratórios em 18 países.

Nada disso teria ocorrido, tivesse a fonte das pesquisas adotado um rígido sistema de segurança, compreendendo entre outros itens um esquema de selagem do nível tecnológico mais apurado, a exemplo daquele que protege o armamento nuclear dos EUA.

3.2 – Aspectos físicos: características físicas do lacre para a aplicação desejada - Item 3.2.1

3.2.1 - Violação Acidental

Os lacres de segurança deverão ser construídos de tal modo a eliminar a hipótese de violação acidental.

Quer dizer, o lacre deve resistir às condições normais do uso para que foi projetado.

A inspeção em busca de marcas de violação deverá ser facilmente realizável, permitindo aos usuários estabelecer, sem lugar a dúvidas, se as marcas de “ violação” foram intencionais, não sendo confundidas com “violação” acidental .
A norma ASTM F1158-88, § 4.1, estabelece que "se um lacre pode ser aberto por qualquer modo e reaplicado com êxito sem exibir sinais indicativos de ataque anterior, a qualidade integral do lacre será seriamente questionada".

Implicitamente, essa norma também está sinalizando para o fato de que um lacre, para ser de segurança, não poderá ser violado acidentalmente .( O texto completo desta norma poderá ser encontrado na Parte III deste informe, item 2.1)

3.2 – Aspectos físicos: características físicas do lacre para a aplicação desejada - Item 3.2.2

3.2.2 - Sistema de Selagem com Adesivo

Os sistemas de selagem de envelope com adesivo sofrem de um problema crônico em sua aplicação pois limitam tanto as condições climáticas e de temperaturas onde são utilizados, como também restringem algumas superfícies onde serão colados.

Tais limitações ocorrem pois muitos adesivos são originados do elastômetro (borracha) que amolece quando aquecido a altas temperaturas (50º C) e se resseca com baixas temperaturas (-20ºC).

Existem diversos tipos de adesivos que variam de acordo com a superfície de colagem e temperaturas de uso, a exemplo do adesivo tipo Hot Melt que geralmente é aplicado a quente e o adesivo à base acrílica que geralmente pode ser aplicado a frio.

Ambos são factíveis de uma violação acidental quando expostos a temperaturas altas ou baixas.

Caso eles sejam aplicados em condições ambientais controladas podem eventualmente serem considerados como lacres de segurança.

Há necessidade de controle de estoque tipo PEPS (primeiro a entrar primeiro a sair) para evitar a perda de validade que varia até um ano para os melhores adesivos do mercado.

Algumas etiquetas-lacre utilizam um sistema de rotogravura para gravação de letras de segurança indicativas de violação tipo “VOID” ou “VIOLADO”: quando da tentativa de abertura do lacre o adesivo expõe as letras de segurança.

O sistema é bem conhecido, pois ele é corriqueiramente utilizado nos envelopes SEDEX por onde recebemos nossos cartões de crédito e talões de cheque e ainda nos malotes plásticos anti-violação usados no transporte de valores, que, em muitos casos, sofrem a abertura acidental com variações de temperaturas extremas em um compartimento de carga aéreo (- 50ºC).

Mesmo que alguns sinais de violação sejam deixados, muitas vezes a abertura pode não ter sido causada propositalmente por um fraudador e sim pela ação do meio ambiente.

Nestes casos o fraudador estará sempre com um alibi que redime sua intenção criminal e por conseqüência o lacre passa a não cumprir sua função.

3.2 – Aspectos físicos: características físicas do lacre para a aplicação desejada - Item 3.2.3

3.2.3 - Matéria Prima Um exemplo clássico seriam os lacres utilizados em medidores de energia que em muitos casos devem resistir às intempéries, já que garantem a selagem, por um período de 20 anos, expostos a raios ultra violetas, salinidade, variação de temperaturas e agentes químicos.

Um tipo de policarbonato que possui aditivos anti-UV geralmente é sugerido para estas aplicações externas, pois a longevidade do lacre propiciada por esse material elimina a possibilidade da violação acidental por agentes naturais.
Hoje já é exigência de muitas concessionárias o POLICARBONATO, garantindo que o lacre não se romperá ou deteriorará acidentalmente em face dos agentes naturais. .

Da mesma forma os lacres conhecidos como “brincos” aplicados para marcação e controle bovino no SISBOV devem ser fabricados em poliuretano, o único material que garante resistência às intempéries.

3.2 – Aspectos físicos: características físicas do lacre para a aplicação desejada - Item 3.2.4

3.2.4 - Resistência física

• Lacres Indicativos
Os lacres Indicativos são fabricados em plástico, metal, cera, ou outros materiais que são facilmente quebrados com a mão ou mediante ferramenta simples. Como seu nome revela, uma vez submetidos a inspeção eles indicarão se houve ou não violação ou tentativa de abertura ilícita. Em geral a tração de ruptura de lacres de segurança do tipo indicativos varia de 5 kgf a 20 kgf dos lacres plásticos com pré-ruptura até os lacres com arame de selagem em aço inoxidável.

• Cadeado, lacre Barreira e Semi-Barreira
É importante outrossim decidir, inicialmente, se o usuário se preocupa mais com ataques externos ao seu produto ou se, ao contrário, deseja identificar possíveis violações tentadas por integrantes do seu sistema de selagem de segurança. No primeiro caso, o usuário poderá escolher um cadeado ou um lacre barreira ou semi-barreira.
Em qualquer dos casos, estaremos, apenas, dificultando ou retardando a violação, pois com uma adequada ferramenta de corte o rompimento é possível. O cadeado poderá ser assim destruído ou também aberto sem deixar vestígios.
Os Lacres Barreira e Semi-barreira, por serem metálicos ou de plásticos resistente, só liberam a carga que guarnecem se forem destruídos, por instrumento de corte, martelo, etc.
(ilustrar com 1 Lacre Barreira e outro Semi-barreira, colocando legendas correspondentes)
A avaliação das propriedades físicas de um lacre de segurança acha-se devidamente regulada pela ASTM (American Society for Testing and Materials), através de sua Norma F 1157 – 88, que a seguir reproduzimos.

  • Lacres indicativos
  • Cadeado, Lacre Barreira e Semi-Barreira

3.2 – Aspectos físicos: características físicas do lacre para a aplicação desejada - Item 3.2.5

3.2.5 - Mecanismo de travamento

• Cápsula aberta e cápsula fechada
É importante apreciar o “design” do lacre, para entender seu grau de segurança, e reparar onde se localiza seu mecanismo de travamento e se ele está protegido por cápsula aberta ou fechada. A cápsula aberta de um travamento é aquela que pode ser manipulada por ferramentas pontiagudas que objetivam acessar o travamento do lacre de forma a destravá-lo. Quando a cápsula tem acesso fechado, o lacre pode ser considerado de maior segurança pois o travamento é protegido do acesso das ferramentas fraudadoras.
Na cápsula aberta, o fio de selagem entra por um orifício e sai por outro - os chamados “pull-tight” ou conhecidos como “espinha de peixe” e “rabicho”-, nos lacres de cápsula fechada o fio entra e sai por um mesmo orifício – “loop seals”, assim torna-se difícil a manipulação com ferramentas pontiaguda para destravar o mecanismo e torná-lo a fechar sem indício aparente de violação.

• Lacre composto por duas ou mais peças
Outro “calcanhar de Aquiles” em muitos lacres localiza-se no seu próprio mecanismo de travamento que em muitos casos é composto de duas ou mais partes. Ou seja, o arame ou fio de selagem pode estar sendo travado por dois ou mais materiais diversos que não são solidários uns aos outros nem mesmo o próprio arame de selagem.
Nestes casos, o lacre somente será de segurança se todas as peças estão numeradas com o mesmo número, caso contrário o violador abre o lacre, inutilizando a parte não numerada e aí introduz uma peça idêntica, a partir de um lacre adicional que obteve, uma operação que não deixará vestígio. Este tipo de violação é mais conhecida como “canibalismo” sendo freqüente a utilização de ácido muriático.
Pelo exposto, será sempre recomendável verificar se o lacre e seu dispositivo de travamento se apresentam em peça única e de mesmo material.

• Lacre com materiais dissímeis
Segundo reportagem em alguns “sites” na Internet, a maneira mais fácil para abrir um lacre comum de plástico consiste em aquecer – com água fervente, por exemplo – a seção de travamento até que os “dentes” do lacre fiquem brandos e passíveis de abrir. O lacre depois é fechado e a violação pode passar desapercebida.
Alguns lacres são, por isso mesmo, fabricados com um material diferente na sua seção de fechamento, seja um plástico de alta densidade, seja uma parte metálica.

image017 Dicas Sobre Lacres

  • aleatória, não repetitiva
  • seqüencial simples
  • seqüencial codificad

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.1

3.3.1 - O Lacre, nova impressão digital

A marcação do logotipo e a codificação numérica ou alfanumérica do lacre utilizado representam a característica ÚNICA que diferencia um lacre do outro, o equivalente tecnológico da impressão digital humana.

Antigamente, como analisado na evolução dos lacres de segurança, a diferenciação era um sinete ou um brasão, o que passou a representar um baixo grau de segurança apenas em face do nível de tecnologia disponível atualmente.

Hoje em dia a codificação tem um papel central para evitar a troca de um lacre por outro.

Assim é muito importante que nos procedimentos por escrito dos sistemas de selagem, seja apontada a diferenciação pela codificação numérica ou alfanumérica do lacre.

Por isso é fundamental que a numeração não venha a ser colocada em apêndice ao lacre e seu mecanismo de travamento.

Cabe verificar, ademais, se a numeração do lacre pode ser removida sem que sinais evidentes de violação sejam produzidos.

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.2

3.3.2 - Técnicas de numeração / codificação / logotipo

As características referentes à numeração/codificação/logotipo dos lacres devem permanecer imunes às intempéries ou ações de fraudadores, pois, caso aquelas venham a ser retiradas por ação de raios UV, por exemplo, estaremos perdendo a única diferenciação entre um lacre e outro, que é a sua numeração que rastreará a operação de selagem e seus responsáveis. Outra característica muitas vezes não observada é o processo fabril com que a marcação da numeração/codificação/logotipo é realizada em lacres de segurança. É um detalhe singelo porém pode significar a diferença entre uma correta ou incorreta escolha de lacre pois para cada aplicação caberá escolher um diferente processo tecnológico (vide “Evolução dos Lacres”):
• HOT STAMP ou COLD STAMP
Processos de gravação por estampagem que podem ser feitos a frio ou a quente, conhecidos como marcações em baixo relevo. A estampagem em algumas vezes pode até deformar o outro lado da lâmina numerada. Por isso, e ainda porque a possibilidade de “clonar” o lacre é demasiado simples, os processos mencionados são utilizados no mercado para lacres de baixo custo e baixa segurança.

• ALTO RELEVO
Processo que se distingue pela sua alta segurança já que é um dos únicos métodos de marcação onde o lacre é fabricado SIMULTANEAMENTE à sua marcação, o que garante uma singularidade comparável à impressão digital humana. Este processo é muito utilizado em chassis de automóveis, cédulas de dinheiro (talho doce), etc.
• INK JET
Processo conhecido como “jato de tinta”, inclui-se entre os processos chamados de “inteligentes”, porque admite a incorporação de dígitos verificadores e códigos de barras que previnem a transcrição de erro humano. É largamente utilizado na indústria farmacêutica, porém seu grau de segurança sofre o reparo de que as marcações por jato de tinta são facilmente removíveis com emprego de solventes e álcool.
• LASER
Processo de gravação que tem lugar após a fabricação do lacre. É considerado como alta tecnologia de segurança porque possibilita a numeração / codificação “inteligente” – a que usa dígito verificadores e código de barras. A codificação é impossível de ser deteriorada mesmo quando exposta aos raios UV. Muito utilizado em passaportes, gravação de cunhos matrizes e outros processos de marcação que exigem precisão de informação, já que são integrados a sistemas de rastreabilidade – vide nosso “site” www.elodesegurança.com.br
• IN-MOULD-LABEL IML
Processo tecnológico da mais alta segurança por se tratar de um dos únicos métodos de marcação obtida simultaneamente à injeção do lacre. Tal como no caso dos lacres em alto relevo, o grau de individualização de cada peça só pode ser comparado à diferenciação existente entre seres humanos no que tange à impressão digital.
Os lacres em “in-mould-label” têm a vantagem de possibilitar a introdução dos elementos que caracterizam os lacres “inteligentes”, quais sejam dígitos verificadores e código de barras.

  • Hot stamp ou Cold Stamp
  • Alto Relevo
  • Ink Jet
  • Laser
  • In-Mould-Label IML

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.3

3.3.3 – Sistema de numeração. Duplicidade

Os Lacres sem numeração se destinam, a rigor, a aplicações onde o nível de segurança exigido é relativamente baixo.

Por não terem numeração, permitem que sejam violados, com posterior substituição por outro lacre idêntico.

Não se entende, pois, que a placa dos veículos seja protegida comumente por um lacre sem numeração, um convite aberto à "clonagem" das placas.

A numeração do lacre é componente essencial ao controle das aplicações e seus diferentes tipos já apontam para o grau de segurança requerido de um caso a outro.
• Duplicidade numérica em lacres de segurança
Todo processo de codificação numérica ou alfanumérica de um lacre respeita uma progressão seqüencial seja aritmética seja qualquer outra que evite repetição de números.

Qualquer sistema de codificação de lacres é passível de falhas, tal como qualquer outra operação fabril.

Embora seja um dos mais graves problemas ocorrentes na indústria de lacre, ele deverá ser encarado com tranqüilidade, já que o lacre em duplicata será sempre detectado pelo usuário.

Isto porque a aplicação dos lacres não tem lugar como uma operação casual, desprovida de qualquer controle, mas muito ao contrário é sempre inserida dentro de um sistema de acompanhamento onde a ocorrência de um lacre em duplicata será devidamente localizada, seguida de sua conseqüente inutilização.

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.4

3.3.4 – Nível de Qualidade Aceitável (NQA)

Na medida em que o lacre de segurança é vendido por centavos de Reais, é inconcebível realizar um fornecimento de lacres sequenciados com “erro zero”.
Sendo assim, torna-se necessário levar em conta os critérios a serem adotados em face de três ocorrências a serem contemplados quando da inspeção de lotes de lacres efetuada dentro da fábrica:
1) Falha de sequência ou lacres faltantes, que interrompem a seqüência
A tolerância, no caso, pode ser arbitrada em 2% do lote, sem reposição de lacres, com faturamento a ser recalculado para menos. Caso o usuário trabalhe com empenho, precisando que o pedido seja faturado em valor igual ao do empenho, sugere-se a reposição das quantidades faltantes mas com alcance numérico a ser informado posteriormente.
Para esta última hipótese, sugere-se deixar uma margem de 10% na seqüência numérica, entre fornecimentos distintos.

2) Seqüência embalada erradamente
É o caso de um grupo de lacres encontrado em um saco, havendo conflito entre os números dos lacres e a etiqueta constante do saco.
A tolerância seria de até 0,1% do lote.

3) Lacres com identificação numérica em duplicata
A tolerância seria de até 0,1% do lote
O Nível de Qualidade Aceitável – NQA<0,1 para duplicidade de lacres não foi uma fórmula tomada ao acaso, mas sim estabelecida nos Correios, após estudos realizados por um colegiado de alto padrão técnico.

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.5

3.3.5 – Lacres com numeração em alto relevo

Nos lacres numerados em alto relevo, a numeração é moldada ao lacre no momento de sua injeção, o que inviabiliza a feitura de duplicatas com o mesmo número, visando violações. A numeração em alto relevo pode ser:

a) Aleatória, não repetitiva:
O tipo de aplicação irá ditar o sistema a ser escolhido. Na numeração aleatória o lacre só é válido e passa a existir a partir do momento em que é aplicado e seu número anotado no documento de selagem, onde estará vinculado ao número ou identificação do objeto selado e ao responsável pelo ato da selagem. De nada adiantará que um possível fraudador queira violar o objeto selado, pois, mesmo tendo acesso aos lacre estocados, ele jamais terá uma cópia do lacre numerado utilizado naquela selagem.
A anotação do número do lacre na documentação forma o chamado elo de segurança, sinônimo de selagem impossível de ser fraudada.

b) Seqüencial simples:
O nome dispensa maiores explicações.

c) Seqüencial codificada:
Um aperfeiçoamento do sistema anterior consiste em fornecer os lacres com numeração sequenciada, marcando-se cada saco - em geral com 100 lacres - com um número-chave. Ao receber os lacres, o usuário recebe um “software” com o qual, ao ser digitado o número-chave de qualquer saco, o usuário tem acesso à listagem de todos os números de lacres contidos em um determinado saco.
Como se nota, o sistema aumenta a capacidade do usuário de controlar a distribuição e aplicação dos lacres, o que terá especial importância no caso em que as operações são efetuadas por várias empresas terceirizadas pelo detentor dos lacres.

  • aleatória, não repetitiva
  • seqüencial simples
  • seqüencial codificada

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.6

3.3.6 – Lacres seqüenciais e embalagem seqüencial No caso dos lacres com numeração seqüencial, apesar de que todo o processo fabril de numeração de lacres obedece a algum sistema de progressão, nem sempre o fornecimento respeita uma rastreabilidade minuciosa de seqüência numérica de cada saco de 50, 100, ou 250 unidades de lacres.

No entanto algumas empresas poderão optar por um fornecimento onde cada saco ou caixa de lacre seja identificada com uma etiqueta que indica o primeiro e último número dos lacres ali contidos.

Dito controle de certa maneira deixa algo exposto além do almejado, já que a seqüência de numeração é de conhecimento desde o início da requisição de compra até a aplicação do lacre no campo.

Todos sabemos que a surpresa é a alma da segurança, sendo certo que qualquer informação quanto à numeração do lacre poderá vir a representar uma quebra de segurança.

Por outro lado, o usuário pode optar por um sistema mais simples onde os fornecimentos de lacres não são embalados com identificação de seqüência, mas apenas indicam seu quantitativo.

Porém em ambas as situações é responsabilidade do fabricante manter cadastros e controles internos que a qualquer momento poderão identificar o alcance numérico máximo e mínimo da partida fornecida, data, nota fiscal e requisição de cópias daqueles fornecimentos a fim de evitar duplicidades numéricas de um fornecimento ao outro.

3.3 – Sistema de Numeração/Codificação/Logotipo dos Lacres - Item 3.3.7

3.3.7 – Lacres com numeração inteligente

São os lacres numerados a laser e com código de barras, com ou sem dígito verificador, usados para tarefas que exigem alta segurança de fechamento.

3.4- O Acompanhamento por “Software”

3.4- O Acompanhamento por “Software”

A necessidade de controlar os lacres de segurança desde a compra até a inspeção pós-selagem levou ao seu acompanhamento por “software” de acesso WEB, que permite a rastreabilidade virtual dos números do lacre e do medidor, que são registrados em um bando de dados.

O sistema permite saber quem foi o agente responsável pela selagem, quando o lacre foi produzido e qual a nota fiscal de fornecimento.

O acompanhamento da selagem por “software” já provou ser de grande utilidade no caso da selagem de medidores de luz, água e gás e deveria ser adotado na lacração de placas de veículos, a fim de impedir a prática da clonagem.

3.5- Credenciamento dos Fornecedores

3.5- Credenciamento dos Fornecedores Não basta a escolha de um lacre correto sem a adoção de normas técnicas e de credenciamento, tanto para o produto quanto para os fabricantes.
Essa normatização irá disciplinar as metodologias de fabricação, evitando que, ao longo do tempo, o nível de segurança dos lacres não venha a ser questionado, em face de dúvidas quanto à origem de fabricação.

3.6 – Tipos de lacres e aplicações - Item 3.6.1

3.6.1 - Tipos de Lacres

A classificação dos diversos modelos de lacres da ELC, apresentada abaixo, segue de perto a classificação internacional reconhecida.

image018 Dicas Sobre Lacres

A American Society for Testing and Materials estudou os vários tipos de lacres encontrados no mercado, apresentando algumas definições em sua Norma F 832-83, a seguir anexada.

3.6 – Tipos de lacres e aplicações - Item 3.6.2

3.6.2- Aplicações mais usuais

A lista a seguir abarca apenas as aplicações mais comuns, funcionando como um lembrete para um programa que vise aumentar o nível de segurança das operações de uma empresa.

  • Medidores de luz,água e gás
  • Emissoras de cupom fiscal ( ECF )
  • Transporte de Valores
  • Malotes e Sacos
  • Documentos confidenciais
  • Aferição de instrumentos
  • Portas de armários e caminhões
  • Containers
  • Vagões
  • Válvulas e Tampas de Caminhão Tanque
  • Câmaras frigoríficas
  • Marcação de carnes
  • Garantia de marcas
  • Emplacamento ( DETRANS)
  • Bujão "post mix"
  • Check-in de bagagens
  • Duty free
  • Catering, LD containers
  • Extintores de incêndio
  • Identificação de cabos
  • Identificação de patrimônio
  • Lacração de computadores
  • Caixas coletoras de moedas ou fichas
  • Envelopes com zíper
  • Bombonas
  • Tambores

II – Idéias Verdadeiras e Falsas Sobre Lacres de Segurança

O público em geral tem idéias preconcebidas e não raro falsas sobre os lacres de segurança, suas qualidades, vantagens e desvantagens. Antes de escolher ou decidir sobre o uso de um lacre, convém eliminar conceitos errôneos e acentuar verdades que nos ajudarão a perceber a realidade dos lacres de segurança.

1) Conceito: O verdadeiro Lacre de Segurança não poderá ser violado nunca.

image016 Dicas Sobre Lacres
Falso. Na antiguidade clássica, a Mitologia, entre outros aspectos, tinha às vezes o objetivo de ensinar princípios éticos e de comportamento. É o caso do mito de Aquiles, que transmitia a idéia de que ninguém é invulnerável, nem pode se situar acima da condição humana.
Aquiles era o maior guerreiro da Grécia e tido como invencível, pois ao nascer sua mãe Thetis o havia mergulhado nas águas sagradas do Rio Styx, que tornava invulnerável tudo que viesse a ser banhado por elas. Ocorre que Thetis segurou a criança pelo calcanhar, única parte do corpo de Aquiles que não venho a ser banhada pelas águas do rio. Na guerra de Tróia, uma flecha de Páris, guiada pelos deuses, o atingiu naquele exato ponto, provocando sua morte.

Todo lacre de segurança terá o seu “calcanhar de Aquiles”, por onde poderá vir a ser violado. Claro está, alguns lacres terão passado pelas águas do rio Styx, tornando-se praticamente invulneráveis, sua violação seria uma possibilidade remota exigindo instalações de porte industrial e/ou ferramentas especiais a serem pesquisadas, confeccionadas e – somente os deuses saberão – testadas com êxito na abertura de um determinado lacre.
Os mais renomados Lacres de Segurança poderão ser violados porém em circunstâncias muito especiais. Para começar, teríamos de levar o lacre a um laboratório operado por técnicos experimentados e dotado de recursos apropriados para a feitura, in loco, de ferramentas especialmente desenhadas para abrir e voltar a fechar o lacre analisado sem deixar vestígio.
Os lacres com numeração em alto relevo ou com numeração gravada em papel fundido ao lacre e marcado com código de barras e outras características demandariam, para sua perfeita reprodução, uma instalação industrial do mesmo porte da fábrica de onde o lacre se originou. Na prática, o violador de um malote ou de um “container” não dispõe de recursos com aquele grau de sofisticação e sua tarefa haverá de se basear em instrumentos relativamente simples.
A experiência acumulada com inúmeras tentativas usuais de violação levou os fabricantes a aperfeiçoar seus modelos, para evitar a repetição das fraudes observadas. Uma ou outra fábrica, excepcionalmente, disporá de uma ferramentaria de alta precisão dedicada à pesquisa ininterrupta de novos e mais adequados modelos, que tornam cada vez mais improvável a violação.
Foi estudando os casos mais ocorrentes de fraudes que os fabricantes mais qualificados produziram, apenas para citar alguns exemplos:
- numeração em alto relevo, impossível de ser reproduzida;
- numeração em código de barras, em papel que é moldado, no momento da injeção, sobre a lâmina do lacre, preparada com minúsculos ressaltos que eliminam a hipótese de substituição por outro papel;
- material em policarbonato, que resiste à água fervendo e se torna ademais quebradiço se acaso o violador tentar forçar a abertura do lacre;
- policarbonato translúcido, que permite visualizar o interior do lacre e assim facilitar a verificação de fraudes;
- controle da selagem por “software”, uma arma imbatível contra violações.

2) Conceito : Dado que todo lacre tem um mecanismo de segurança, o lacre deve ser escolhido pelo seu menor preço.
Falso. O primeiro fator a ser analisado quando da aquisição de um lacre é o nível de segurança pretendido. Uma concessionária de energia elétrica, a braços com perdas expressivas ocasionadas por ligações fraudulentas (“gatos”) não pode, em nome de seu próprio interesse, escolher um lacre porque é barato.
O correto será pesquisar um produto que, pelas suas características, possa oferecer uma segurança à prova das violações correntes no setor de atividade onde ele será aplicado.
Outros aspectos desta questão poderão ser encontradas no item II – 1 deste Informe.
3) Conceito: A robustez física de um lacre é sinal de sua maior segurança
Falso. Entre dois lacres de características similares, o que importa levar em consideração é o mecanismo de travamento, sendo irrelevante, por exemplo, considerar o “design” que contorna aquele mecanismo, ou a maior ou menor quantidade de plástico colocada em torno do mecanismo de travamento.
Muito mais robusto que o lacre plástico de segurança é o cadeado de metal, contudo mais vulnerável, dado que se alguém obtiver uma duplicata da chave a violação poderá ter lugar sem deixar o menor vestígio.
4) Conceito: Um lacre aprovado para uma aplicação será adequado também a outros usos.
Falso. Não existe um lacre “universal”, pois o “design” dos lacres e dos seus mecanismos de travamento leva em consideração as características do tipo de objeto a ser selado.
Na realidade, as fábricas de lacres mais celebradas somente lançam seus modelos após pesquisar as necessidades específicas de um determinado nicho de mercado. Amiúde os novos modelos lançados têm que sofrer adaptações, após um período de prova, para atender cabalmente o tipo de aplicação a que se destinam, o que evidencia que para cada uso existirão lacres bastante bem definidos

5) Conceito: Um bom lacre de segurança, adequado à aplicação pretendida, dispensará treinamento, bem como sistemas de controle.
Falso. O melhor lacre jamais fabricado levará a resultados até mesmo nulos, se não for implantado com um indispensável treinamento dos agentes encarregados de sua aplicação, ao lado da adoção de procedimentos de controle, o mais fundamental dos quais seria a anotação do número do lacre, o que pode evoluir até a sofisticação do registro da numeração em banco de dados.

I – Lacres de Segurança: dos cilindros marcados em argila ao controle por software

1.1 –Definições. Lacre x Cadeado. Sistema de segurança e eficácia da selagem

Lacre de Segurança é um dispositivo destinado a deixar uma evidência de manipulação ou violação, não eliminável e inequívoca. Ao contrário do cadeado, os lacres não objetivam necessariamente fazer atrasar ou resistir a um acesso não-autorizado, mas tão somente registrar que ele teve lugar. Cadeado: dispositivo que retarda a entrada ou remoção não autorizada dos itens que objetiva guardar. Todo cadeado poderá ser aberto por uma pessoa suficientemente motivada. Lacres x Cadeado: Um lacre não precisa necessariamente resistir a uma abertura.
Em outras palavras, lacre não é cadeado.
Vários lacres são feitos de plástico e poderão ser abertos ou destruídos.
“ Poderão ser abertos” significa que o fraudador deverá criar ferramentas especiais para a violação, eventualmente ter acesso a patentes bem guardadas e mesmo montar um complexo sistema industrial para a confecção de lacres iguais aos que serão violados. A Casa da Moeda fabrica um papel moeda com especialíssimas características, para evitar falsificações, mas ainda assim procura modificar o processo, de tempos em tempos, para complicar as investidas e inventivas dos fraudadores.
Alguns dispositivos, designados como Lacres Barreira e Lacres Semi –Barreira, chegam a oferecer uma “barreira”ou resistência física, a fim de retardar sua abertura.
A eficácia dos lacres depende fortemente do sistema de segurança adotado para sua aquisição, estocagem, registro, aplicação, inspeção e remoção. Com um bom sistema de segurança, um lacre modesto pode propiciar excelente segurança, enquanto um lacre sofisticado usado inadequadamente pode descumprir totalmente as finalidades a que se propôs.

1.2 - Visão Histórica

1.2 - Visão Histórica

Os arqueólogos que trabalham na região onde floresceu a mais antiga civilização, a sumeriana ( VI milênio antes da era cristã ), reportam que em todas as escavações há sempre restos de sinetes cilíndricos de pedra ou metal, com os quais eram preparados, na argila, lacres destinados a guardar os armazéns de cereais e outros produtos.

Podemos considerá-los como os primeiros lacres de segurança fabricados no mundo, já que garantiam exclusividade às operações realizadas - a complexidade artística das figuras esculpidas não era algo que se pudesse reproduzir.

A antigüidade do uso dos lacres é atestada pelas citações da Bíblia ( Cântico dos Cantos, os sete lacres que guardam o segredo do Apocalipse etc. ).

Seu uso com impressões na cera é comum na vida cotidiana a partir do IV milênio A.C.

Mas sua maior difusão junto a todos os grupos sociais somente se dá a partir dos séculos 12-13 da nossa era.

Na Idade Média, por ocasião da morte do titular de um lacre, usava-se enterrar a matriz junto ao falecido ou destrui-la ( ainda hoje, o anel do Papa é enterrado com ele, destruindo-se antes o lacre de chumbo ali contido ).

1.3 - Evolução dos lacres de segurança

1.3 - Evolução dos lacres de segurança

Primeira Geração: Lacres de argila, cera, ouro e prata

Desde o despertar da civilização até a Revolução Industrial temos, pois, uma Primeira Geração de Lacres de Segurança, em argila, cera, ouro ou prata, onde artesãos gravam sinetes e anéis em alto relevo, garantindo exclusividade à operação de selagem.
Os lacres estiveram presentes nos maiores momentos da História, como no exemplo aqui apresentado da carta dos nobres ingleses em 1530 ao Papa Clemente VII: a recusa do Papa ao pedido ali contido, de anulação do casamento do rei Henrique VIII, marcou o rompimento com Roma da igreja inglesa, que passou a ser chefiada pelo monarca.

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Um máximo de exclusividade foi introduzido com os Lacres de Ouro, iniciados no Império Bizantino e depois usados na Europa por altos dignatários, como reis e papas.
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O que chamamos de Primeira Geração de Lacres de Segurança durante milênios satisfez as necessidades do mundo. Nos últimos dois séculos, entretanto, a Revolução Industrial e, mais recentemente, a crescente globalização e a explosão populacional, vieram causar a evolução cada vez mais acelerada dos lacres de segurança.
Na verdade, a evolução dos lacres é conseqüência da evolução tecnológica, do advento de novos materiais, das exigências por níveis de segurança cada vez maiores, da evolução, enfim, dos fraudadores - estes, sempre a descobrir novos métodos de violação, que obrigam a novas modificações nos lacres produzidos, em uma história sem fim.
(*) Foto do livro “I Sigilli d´Oro dell´ Arquivo Segreto Vaticano”, edição Franco M. Ricci
Segunda Geração: Lacres metálicos manufaturados com sinetes aplicados por alicate.

Com a Revolução Industrial surgem os lacres manufaturados, ganhando destaque os de chumbo. A exclusividade era dada por sinetes aplicados por alicate - o usuário era identificado pelo sinete.
O lacre de chumbo tende a desaparecer por completo, pelo seu potencial cancerígeno e contaminação do solo, além de ser de fácil violação.

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Terceira Geração: Lacres numerados por processos primários de estampagem após a fabricação( “hot stamp”)

A passagem para a produção em massa de lacres de segurança e a necessidade de controlar as aplicações vieram tornar inviável a utilização de alicate lacre a lacre. Ao mesmo tempo, o advento dos computadores tornou possível a adoção do número como elemento de diferenciação de um lacre a outro.
A desvantagem desse tipo de selagem está em que os lacres podem ser facilmente “clonados” a partir de um lacre liso, ainda não numerado.

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Quarta Geração: Lacres com numeração moldada em alto relevo.

Em 1990 a ELC, que fora a primeira empresa no mundo a comercializar ( em 1967 ) um lacre de segurança em polipropileno, patenteou no Brasil e depois nos países do Primeiro Mundo o seu processo industrial de numeração em alto relevo na lâmina do lacre, moldada no mesmo momento da injeção do lacre.
A evolução teve grande importância rumo à maior segurança dos fechamentos. A “clonagem” ou duplicação do lacre é impossível, pois ainda que o fraudador possa fabricar um lacre de formato idêntico, com uma lâmina lisa, não conseguirá fazer o alto relevo da numeração. Cada lacre com numeração em alto relevo é tão único, exclusivo e sem possibilidade de duplicação como uma impressão digital.

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Na realidade o máximo que um fraudador poderia fazer, como “resposta” a um lacre numerado em alto relevo, seria tentar fazer o chamado “falso alto relevo” obtido mediante punção exercida no verso da lâmina, a exemplo do tipo de numeração exibida pelos cartões de crédito.

Quinta Geração: Lacres com numeração inteligente com código de barras e dígito verificador.

Seu maior mérito é impossibilitar o uso indevido de uma numeração falsa. Em outras palavras, elimina-se o erro humano, consciente ou não, na transcrição da numeração.
Dita numeração é feita mediante os processos de:
IML - “ in mold labeling”, na qual o papel com o código de barras e o dígito verificador é fundido ao lacre no momento da injeção.
Laser Yag - os mesmos elementos, gravados na lâmina do lacre.

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1.4 - Sexta Geração: Controle Rastreabilidade - Item 1.4.1

1.4 – Sexta Geração: Controle Rastreabilidade

1.4.1 – Os DIVs (Dispositivos de Identificação de Violação) de Sexta Geração

O controle e rastreabilidade das várias etapas da vida econômica moderna tornou-se uma necessidade com a qual a humanidade convive a diário, tais como:

• Controle da origem e qualidade dos alimentos que consumimos;
• Controle do acesso de pessoas, animais e objetos a áreas restritas ou países;
• Controle dos serviços que fornecem luz, água, gás e combustíveis;
• Controle de valores, numerários, cheques, cartões de crédito, telefones, transporte, pesos e medidas.

A necessidade de selagem e seu controle, que antes tinha sido de interesse de alguns poucos indivíduos, passa a ter dimensão nacional e posteriormente global.

A ELC, analisando essa necessidade do mercado, concluiu que faltava um controle mais eficiente na rastreabilidade dos DIVs–Dispositivos de Identificação de Violação, a moderna designação que engloba lacres, envelopes e malotes de segurança.

Como solução, a ELC desenvolveu e registrou direito autoral

A ELC Produtos de Segurança, analisando as necessidades do mercado de lacração, detectou a falta de um controle mais eficiente na rastreabilidade dos DIVs (Dispositivos de Identificação de Violação), seja ele um lacre (vide nosso item Evolução do Lacre), seja malote ou envelope de segurança. Como solução, a ELC desenvolveu e registrou direito autoral sobre um software via web denominado ELO DE SEGURANÇA® ou LACRE VIRTUAL. Trata-se de um sistema destinado a rastrear toda a trajetória de um DIV, com base em sua numeração/codificação, aplicável em todas as empresas que precisam disciplinar seus procedimentos de selagem de diferentes objetos.

O rastreamento dos DIVs foi exaustivamente estudado pelo US Department of Defense (DoD) e pelo Department of Homeland Security (DHS) juntamente com o Los Alamos National Laboratory, através de sua equipe Vulnerability Assessment Team (VAT), os quais chegaram a algumas importantes conclusões:

1 – “Para que seja reconhecido o caráter de segurança a uma selagem, ela deve obedecer a normas ou procedimentos relativos à aquisição, armazenamento, distribuição, aplicação, registro, inspeção, treinamento e descarte dos lacres, o chamado “PROTOCOLO DE SELAGEM” (“Security Seals Protocol”). O não-cumprimento das normas relativas a qualquer daquelas etapas comprometerá o nível de segurança dos lacres escolhidos”.

2 – “Os lacres são parte de um programa/procedimento de segurança e não devem ser considerados, por si, a única linha de defesa”. Como parte de seu trabalho, a equipe do Los Alamos analisou 213 diferentes lacres em pormenor, alguns do Governo norte-americano e outros de fabricação privada. Estes lacres tinham preços e características que variavam de baixo custo e tecnologia até lacres de alto custo, reutilizáveis e de alta tecnologia, como lacres RFID ativos. Entre outros resultados, foi verificado que, ao se adicionar US$1,00 ao custo de um lacre mais elaborado, o tempo necessário para sua violação só aumentava em 2 segundos. O custo unitário médio de uma potencial violação viria acrescer em US$0,27 quando agregarmos o custo unitário de US$1,00 a cada lacre. Ou seja, as características de alta tecnologia passam a ser apenas uma distração ou ainda uma falha onerosa em observar alguns itens críticos de vulnerabilidade do sistema de selagem. Por isso é mais importante e econômico incorporar os custos implícitos no “Protocolo de Selagem” do que gravar os custos unitários com a tecnologia dos lacres mais elaborados.

A Norma ISO 17712, emitida pela International Organization for Standardization, veio complementar o trabalho do DoD e DHS, ao assinalar,em seu Anexo A, que nas várias etapas da vida de um DIV, desde a sua aquisição até sua remoção e descarte, existem diversas possibilidades de brechas na segurança. Apesar de que a Norma referida foi imaginada para a selagem de contêineres, os princípios ali focalizados também se aplicam a DIVs usados em outras lacrações. Em resumo, o “Protocolo de Selagem”envolve:

QUALIFICAÇÃO DO FORNECEDOR

Aquisição de DIVs
. Verificar se o fornecedor tem Certificação ISO 9001:2008;
. Se a literatura e especificações de seus produtos são baseadas em padrões internacionais;
. Se o fornecedor não estará terceirizando sua produção e, se este for o caso, procurar localizar a fonte de produção de suas partes originais ou produtos acabados para futura rastreabilidade;
. Limitar a aquisição a poucos fabricantes;
. Identificar os modelos de DIVs e suas características para utilização e treinamento;
. Adotar especificações técnicas embasadas em normas da indústria de lacres;
. Manter registros das aquisições;
. Limitar a incidência de DIVs adquiridos com numeração/codificação duplicada a 0,1%.

Armazenamento dos DIVs
. Estocar os produtos em condições de segurança e rigoroso controle, o que implica limitar acessos ao Almoxarifado e aos dados sobre a numeração dos DIVs.

Controle e Distribuição
. No Almoxarifado, os DIVs serão registrados de acordo com seu número seriado;
. Estabelecer uma “cadeia de responsabilidade”: os estoques serão verificados a cada mudança de turno dos encarregados.

Aplicação dos DIVs
. Antes da aplicação, examine os DIVs em busca de defeitos e descoloração, comparando suas características de numeração, formato, medidas etc. com as de um DIV modelo;
. O travamento do DIV depende de sua correta aplicação, devendo-se verificar seu comportamento na selagem, para evitar um falso fechamento;
. O fechamento do DIV obedecerá às regras recomendadas pelo fabricante para cada modelo;
. A selagem sem observação dos pormenores acima enumerados tornará o instalador do DIV responsável por potenciais fraudes, pois caracterizará uma “pré-violação”.

Registro da numeração/codificação
. A numeração e demais dados de identificação dos DIVs serão registrados e rastreados seja manualmente seja por código de barras ou ainda RFID, de forma a garantir o elo de ligação com o número de série do objeto fechado.

Inspeção dos DIVs
. Os DIVs serão minuciosamente inspecionados, para verificar a ocorrência de possível fraude;
. Vale assinalar ser necessário o conhecimento pormenorizado de cada DIV, suas fragilidades e pontos suspeitos a serem checados.

Remoção dos DIVs - Interpretação dos dados verificados
. Para uma inspeção confiável, a remoção dos DIVs será feita de acordo com um método previamente aprovado, a fim de garantir condições para a correta interpretação dos dados recolhidos;
. O DIV deve ser tratado como indício de violação, caso esta venha a ocorrer. Por isto, é necessário custodiá-lo estritamente, juntamente com o objeto inspecionado, para que ambos venham a ser periciados por laboratório independente.

Descarte dos DIVs
. Os DIVs não podem ir para a lixeira comum, por conterem dados úteis a fraudadores;
. O agente que não mantiver as provas comete crime de “queima de arquivo”;
. Os DIVs usados e suas partes serão recolhidos para análise e destruição adequadas.

Treinamento
. Servir-se de literatura criada pelo fabricante sobre o uso correto do DIV;
. Repassar estes e outros conhecimentos aos usuários, terceirizados, funcionários e demais fornecedores-distribuidores de DIVs para uma selagem eficaz;
. Como parte integrante de um programa de treinamento, é importante o estudo da Norma ISO 17712, particularmente o seu Anexo A. Embora redigida para lacres utilizados em contêineres, é aplicável a lacrações em geral, incluindo-se entre as práticas internacionais recomendáveis para fabricantes e usuários.

1.4 - Sexta Geração: Controle Rastreabilidade - Item 1.4.2

1.4 – Sexta Geração: Controle Rastreabilidade

1.4.2 – Controles por parte do fabricante

Ao longo de quase 40 anos de experiência, a ELC elaborou normas especialmente indicadas para facilitar o controle da aplicação dos lacres por seus clientes, a seguir mencionadas. a) Controle na compra
Ao receber um novo pedido, a ELC consulta no seu sistema qual foi a última numeração nos lacres já fornecidos ao cliente, a fim de eliminar a possibilidade de que venham a ser produzidos lacres com numeração idêntica a um pedido anterior.
Ato contínuo, são lançados no sistema todas as características da nova encomenda: modelo, numeração, cor, quantidade, prazos e preços.

b) Controle na fabricação
Ao ter início a produção de um pedido de lacres de segurança, a ELC passa a realizar inspeções regulares nas máquinas injetoras, a fim de controlar a qualidade dos lacres fabricados.
Ao se encerrar cada turno de produção, o total fabricado é anotado, dando origem ao controle da quantidade.
Produzidos os lacres, tem lugar a inspeção final de acordo com a Norma NBR ( da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ). Uma amostra é então colhida, para ser submetida a 3 testes:
• visual - para se assegurar sobre as cores produzidas e se os lacres têm marcas ou manchas que comprometam sua estética.
• funcional - quando se testa se os lacres estão fechando bem, se ocorre uma dureza excessiva do material, etc.
• de violabilidade - quando se verifica, uma vez fechado o lacre, se é possível abri-lo sem deixar marca de violação.
O último controle na fábrica é o chamado “fechamento final”, quando todos os dados constantes do pedido são cotejados com a produção pronta e acabada.

c) Controle na distribuição
O cliente receberá os lacres em sacos geralmente com 100 unidades, cada um dos quais receberá um número chave. Com os lacres, o cliente recebe um "software" que lhe permitirá, uma vez ingressado o número chave de qualquer saco, saber o número de todos os 100 lacres ali contidos. O sistema permite o controle da distribuição nos casos de:
lacres aleatórios sem repetição
lacres com numeração seqüencial
lacres com sequenciação codificada
É importante assinalar que, na Nota Fiscal emitida pela fábrica, consta o primeiro e o último número do conjunto de lacres fornecidos.

1.5 – Evolução das Embalagens

I – Lacres de Segurança: dos cilindros marcados em argila ao controle por software

1.5 – Evolução das EmbalagensA evolução registrada no setor dos lacres de segurança teve consequência na modernização das embalagens de segurança representadas por malotes e envelopes, destinados à guarda e transporte de documentos e valores.
Durante séculos os melhores malotes eram do tipo cofre, fechados a cadeado e chave, tal como na ilustração ao lado.

image009 Dicas Sobre Lacres

Na época das diligências e com o aceleramento das relações comerciais surgiu o malote de couro, fechado com correia, fivela e cadeado, uma fórmula que durante séculos parecia destinada a continuar. Entretanto os fabricantes de lacres plásticos de segurança na segunda metade do século 20 perceberam que os lacres desenvolvidos poderiam ter aplicação imediata na maior segurança de envelopes e malotes.
Essa percepção provinha do nível de segurança que naquela época esses produtos conseguiam atingir e que deixava a desejar. De um lado, os envelopes fechados com “hot-melt” e, mais tarde, com fita “void”, podiam ser abertos acidentalmente em face de temperaturas extremas ou também fraudulentamente mediante aplicação de “spray” congelante.
Por outro lado, o malote – cofre e depois os malotes de couro fechados com cadeado e ainda os malotes com zíper estavam longe de barrar ou pelo menos detectar as violações.

1.5 – Evolução das Embalagens - Item 1.5.1

1.5 – Evolução das Embalagens

1.5.1 – Envelopes de máxima segurança

Surge, então, o envelope plástico descartável de máxima segurança, com fecho sólido em polipropileno, impossível de ser violado sem deixar vestígio, imune a variações de temperatura e ao “spray” congelante.

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1.5 – Evolução das Embalagens - Item 1.5.2

1.5 – Evolução das Embalagens

1.5.2 – Evolução das Embalagens

Dentro da preocupação com o meio ambiente, surgiram os envelopes e sistemas semi-descartáveis, de que são exemplos os produtos a seguir mostrados.

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1.5 – Evolução das Embalagens - Item 1.5.3

1.5 – Evolução das Embalagens

1.5.3 – Envelopes oxi-biodegradáveis

A última evolução na feitura de envelopes de segurança nascida, ainda, de preocupações ecológicas, foi a do envelope oxi-biodegradável.
Uma indesejada durabilidade, estimada em centenas de anos, dos envelopes e sacos plásticos, dos quais o mundo consome um milhão de toneladas por minuto, transforma esses materiais no resíduo que mais polui cidades, campos e oceanos.
A solução foi sugerida recentemente pela empresa inglesa Symphony, através da tecnologia do plástico oxi-biodegradável, pela qual um aditivo é injetado no plástico quando ainda em estado de fusão, com o que, após algum tempo (programável, variando de 60 dias a 6 anos), a cadeia molecular do plástico se quebra, resultando em água e pequenas quantidades de dióxido de carbono e biomassa, não nocivas ao meio ambiente.
É provável que essa nova tecnologia venha a ser um "turning point" na evolução do consumo de plástico. Quem não estiver preparado para a mudança vai ter dificuldades para manter seu negócio, por não poder atender às necessidades de seus clientes e dos reclamos ambientais.
Já há notícias de multas pesadas aplicadas, no Brasil, a estabelecimentos que não estão consumindo aqui sacos plásticos oxi-biodegradáveis, ao contrário de suas congêneres dos mesmos grupos em outros países.
A ELC, antecipando-se a essa nova tendência, passou a fabricar para vários clientes envelopes de segurança oxi-biodegradáveis, tendo registrado uma reação positiva acima das expectativas.
Devidamente autorizada pelos detentores dessa tecnologia, esses produtos da ELC levam a marca de degrabilidade - D2W.

1.5 – Evolução das Embalagens - Item 1.5.4

1.5 – Evolução das Embalagens

1.5.4 – Malotes de segurança

No tocante a malotes, a indústria de fechamentos de segurança renovou o mercado ao levar seus produtos para garantir a inviolabilidade dos malotes até então conhecidos.

image014 Dicas Sobre Lacres

image015 Dicas Sobre Lacres

Em síntese, a indústria de fechamentos de segurança produz hoje lacres, envelopes e malotes de feição completamente distinta aos produtos similares que reinaram no mercado até o final da década de 1960. Atualmente o “state- of- the- art” é composto pelos lacres em alto relevo e pelos lacres “inteligentes”, marcados a laser com código de barras, dígito verificador e controle por “software”, ao lado de envelopes e malotes com fecho plástico e características de inviolabilidade total. A indústria atendeu às exigências crescentes de segurança mas também evoluiu no sentido de contribuir para a melhor conservação dos recursos naturais e respeito às preocupações ecológicas.

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